Entretanto com o começo da vida moderna tudo mudou.
Os aditivos alimentares são, actualmente, substâncias que se adicionam intencionalmente aos alimentos com o objectivo de os preservar, melhorar o seu aspecto visual, sabor, odor, estabilizar a sua composição, aumentar o seu valor nutricional e evitar a sua decomposição ou oxidação com o passar do tempo.
O tratamento químico teve início nos próprios campos de cultivo, por recurso a pesticidas, adubos artificiais e manipulação genética de sementes, dando origem a alimentos pouco atraentes, com pouco sabor e com um período de conservação limitado. É precisamente por estas razões que são acrescentados aditivos aos alimentos quando estes vão para o mercado, para de alguma forma melhorar o seu aspecto interior e exterior.
Tipos de aditivos alimentares
(Fonte: http://www.esramada.pt/pt/alunos/alimsau/aditivos_alimentares.htm)
Corantes
São substâncias que conferem ou intensificam a coloração dos alimentos, de forma a melhorar o seu aspecto para que este fique mais atractivo.
Os corantes podem ser divididos em:
· Naturais: quando são extraídos de espécies vegetais (como por exemplo a clorofila, o caramelo, a xantofila), e animais (como o carmínico e a hemoglobina). Estes tipos de corantes não são usados frequentemente devido ao facto de terem pouco poder calorífico, por serem mais caros e por alguns deles serem tóxicos;
· Artificiais: compostos sintetizados, com utilidade mais prática, maior pureza e qualidade (caso um alimento contenha este tipo de corante deve estar indicado na embalagem “colorido artificialmente”);
· Idênticos aos naturais: são aditivos alimentares naturais e quimicamente muito idênticos aos corantes naturais.
Antioxidantes
Ao longo do tempo os alimentos sofrem alterações oxidativas, como a degradação dos óleos, gorduras e algumas vitaminas. Essas reacções podem resultar em sabores e odores desagradáveis, levando à perda do valor nutritivo.
Para evitar a oxidação são empregues antioxidantes em alguns produtos, como por exemplo, na margarina, na maionese, no leite em pó, nos produtos confeccionados a partir da batata, na carne, na cerveja e nas frutas.
Conservantes
Os conservantes têm como função retardar ou impedir as alterações que ocorrem nos alimentos causadas por micróbios ou enzimas, servindo para aumentar o tempo de consumo do alimento. Exemplos: queijos, massas, doces, refrigerantes, refrescos, cerveja, licores, vinhos e vinagres.
Emulsionantes, espessantes e galificantes
São adicionados aos alimentos para melhorar a sua textura ou a sua consistência.
Edulcorantes
São usados para adoçar os alimentos. Os edulcorantes são adoçantes muito intensos sendo o seu poder adoçante muito superior ao da sacarose.
Outros:
Gases de embalagem – Introduzidos em determinadas embalagens seladas que contenham carne, peixe, vegetais pré-preparados e saladas.
Exemplo: dióxido de carbono, árgon, azoto.
Humidificantes – Evitam a secagem e endurecimento dos alimentos.
Acidificantes e reguladores de acidez – Controlam a acidez ou a alcalinidade dos alimentos.
Agentes de revestimento – são usados para cobrir a superfície externa dos alimentos, para lhes dar um aspecto liso e brilhante ou para os proteger.
Exemplo: Cera de abelhas, cera candelilha.
Antiaglomerantes – Reduzem a tendência de aglutinação das partículas, evitando a formação de grumos ou torrões. Exemplo: Silicato de cálcio, talco.
Intensificadores de sabor – Realçam o sabor e o odor dos alimentos. Exemplo: glutamato monossódico.
Agentes de endurecimento – Conferem firmeza aos frutos e produtos hortícolas. Exemplo: sulfatos de alumínio.
Agentes antiespuma – Impedem ou reduzem a formação de espuma durante o processamento alimentar.
Existem vários tipos de aditivos alimentares, os mais conhecidos são os “Es”, sendo uns inofensivos e outros muito prejudiciais a saúde.
Aditivos alimentares inofensivos: E-100; 101; 103; 104; 105; 111; 121; 122; 132; 140; 151; 160; 162; 170; 171; 175; 180; 181; 200; 201; 202; 236; 237; 239; 260; 261; 270; 280; 281; 282; 290; 293; 300; 301; 302; 304; 305; 306; 307; 308; 309; 322; 325; 326; 327; 331; 332; 334; 335; 336; 337; 401; 402; 403; 404; 405; 406; 408; 410; 411; 413; 414; 420; 421; 422; 440; 470; 471; 472; 473; 474; 475 e 480.
Aditivos alimentares cancerígenos: E-102; 110; 120; 124; 127; 131; 142; 210; 211; 212; 213; 214; 220; 225; 230; 251; 311; 330; 407; 450.
De todos os "Es" o 330 é o mais perigoso. Este tipo de aditivo alimentar pode ser encontrado em gelados de morango, alguns sumos e algumas marcas de queijo fundido.
Aditivos provocadores de:
Perturbações intestinais: E-330; 339; 340; 341; 400; 461; 462; 463; 466 e 467.
Perturbações da pele: E-220; 231; 232; 233.
Perturbações e alteração na digestão: E-330; 339; 340; 341; 400; 461; 462; 463; 466; 467.
Cálculos renais: E-447.
Acidentes vasculares: E-230; 251; 252 (produtos de charcutaria).
Destruidores de vitaminas B12: E-220.
Colesterol: E-320; 321.
Aftas: E-330.
Diarreia: E-407.
3 comentários:
Obrigado
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